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[Artigo] O símbolo da água como Sacramento- Neuza Silveira, Secretariado Arquidiocesano Bíblico-catequético de BH

Publicada em 05/07/21 às 08:33h - 17 visualizações

por Arquidiocese de BH


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 (Foto: Arquidiocese de BH)

A catequese formativa para os pais e padrinhos, oferecida quando eles procuram o Batismo para seus filhos, não pode ser somente para uma preparação imediata ao sacramento, mas uma catequese que tenha como propósito inserir a família na vida da comunidade. É também muito importante para que os pais e padrinhos possam ajudar seus filhos a crescer na fé e levar a luz de Cristo para todos.

O Batismo abre a porta para entrada na vida da comunidade, fazendo todos os batizados um só em Cristo (Gl2,20; Rm 8,10-11; 13,7-8) Assim,  vivenciam a experiência do encontro pessoal com Jesus Cristo, participam da sua vida através dos sacramentos da Eucaristia e da Crisma, tornando-se como rios que levam a “Água da Fonte” aos nossos irmãos.

A água é o símbolo mais importante do Batismo. É ela que nos possibilita o mergulho na morte de Cristo e a participação na sua ressurreição. Sem água, não há vida. Nós somos água. Ela é tão importante para nossa sobrevivência como o é para o nosso planeta.

Vamos nos perguntar: Para que serve a água?
Para nossa vida pessoal, ela mata nossa sede, dá prazer, ela lava nosso corpo, nutre, ajuda no cozimento dos alimentos, com ela lavamos nossas roupas, limpamos nossas casas. Em relação ao nosso planeta, sem a água não temos os alimentos, não temos as florestas, não temos nossos animais, pois tudo que existe no planeta depende deste elemento – “a água”.

Enquanto símbolo da nossa fé, a água nos leva ao mergulho da morte de Cristo. Podemos buscar em nosso depósito memorial as águas do dilúvio que mata o pecado do mundo e faz renascer novos povos; as águas que salvam o povo de Deus, livrando-o das mãos do exército do Egito, nas águas do mar vermelho; as águas que brotam das rochas do deserto, matando a sede do povo que faz o caminho da libertação; as águas do Rio Jordão que purificam o povo judeu, os excluídos por causa das impurezas; o mesmo rio que em suas águas recebe aquele que vem em nome de Deus e pelas mãos de João Batista, batiza o Filho de Deus, Jesus, o messias, o cordeiro que tira o pecado do mundo.

Jesus, batizado por João Batista, caminha no meio do povo, ensina e revela o Deus da vida.
Um dia, muito cansado, senta-se à beira de uma fonte para descansar, uma fonte que nesse momento, torna-se fonte de água viva. À mulher que se aproxima para pegar água, Jesus disse: “Eu sou a água viva, quem beber dessa água, nunca mais terá sede, porque a água que eu darei se tornará nele uma fonte jorrando para a vida eterna”. (Jo 4, 13-14).
No Evangelho de João, temos a narrativa do encontro, à beira do poço. O poço torna-se lugar de encontro das pessoas. O encontro de Jesus com a Samaritana.

A Samaritana conversa com Jesus a partir da sua experiência, inclusive no campo religioso. Ela sabe que há divergências sobre o lugar, o jeito certo de adorar a Deus. É a partir dessa dúvida, que Jesus pode revelar a ela algo que ainda hoje, para nós, é fundamental e deve ser bem entendido e vivido.

Ela não conhece outra água a não ser a daquele poço. Com uma ânfora vazia em suas mãos, busca a água que mata a sede por algum tempo. Mas à beira do poço está Jesus e diz ser água viva. Quem dela beber, nunca mais terá sede. A água que Jesus oferece é gratuita. Basta aceitá-la. Quem assim fizer, também de tornará fonte. Fonte de água que não vem do poço, mas de Jesus que se aproxima e se deixa encontrar.

Com a Samaritana aprendemos como um encontro com Jesus muda a própria vida e atinge outras vidas, porque quem descobre essa presença salvadora não a guarda para si. Assim como a Samaritana, à beira do poço, somos iniciados.

Iniciar-se na fé é um processo em que a pessoa vai experimentando o mistério da fé em Cristo Jesus, sendo envolvida pela ação do Espírito santo, percebendo um chamado que dá sentido à vida. É uma passagem para  novo modo de vida, não apenas instrução sobre as verdades da fé.

A Igreja, por sua natureza, é chamada a ser fonte, pois tem a missão de apresentar a todos o caminho e oferecer a Água Viva.
Assim acontece com quem é batizado,  iniciado na fé e se deixa ser transformado pela presença do Cristo em sua vida. Jesus nos ensina a oferecer água num gesto de solidariedade, acolhida, hospitalidade.

A mulher Samaritana, a partir do encontro pessoal com o Senhor, tornou-se missionária em sua cidade e conduziu muitas pessoas a Jesus Cristo. Tendo feito uma experiência de vida com Jesus, ela foi anunciá-lo às pessoas de sua cidade.

E nós? O que fazemos com a água da nossa fonte? Somos água viva para as outras pessoas? Após o encontro com Jesus, o que precisamos fazer para nos tornarmos água viva para os outros?

Neuza Silveira de Souza

Coordenadora do Secretariado Arquidiocesano Bíblico-catequético de Belo Horizonte




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