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Nossa Senhora curou esta religiosa de uma pancreatite crônica

Publicada em 16/05/23 às 11:05h - 25 visualizações

por Silvia Lucchetti - publicado em 16/05/23


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 (Foto: Antoine Mekary | Aleteia - Suor Maria Fabiola Villa)

Depois de 14 anos sofrendo com a doença, ela recebeu a graça da cura em uma peregrinação a Fátima

Arevista Maria con te conta a história da Irmã María Fabiola Villa, 88 anos, e como Nossa Senhora a curou de uma pancreatite crônica.

Em 26 de abril de 1988, após 14 anos de doença e sofrimento, María Fabíola foi milagrosamente curada de sua doença por intercessão de Nossa Senhora de Fátima.

A religiosa nasceu em Verderio Inferiore (Lecco) e ingressou na família da Congregação do Sagrado Coração de Jesus aos 18 anos.

Convivendo com a doença

Logo após, ela começou a se sentir mal: dores muito fortes no abdômen, febre alta e indisposição.

Ela foi operada de apendicite, mas a situação não mudou. Pelo contrário: só piorou. Então, a religiosa se submeteu à terapia de purificação do fígado, porém seu estado de saúde continuava piorando.

A irmã não conseguia levar uma vida normal. Ela só comia pão seco e passava o dia inteiro na cama por causa das dores que a afligiam. Aí veio o diagnóstico: pancreatite crônica.

A ausência de enzimas pancreáticas para ativar os processos digestivos estava causando a destruição de seu pâncreas. Era um quadro clínico devastador.

Sofrendo, mas feliz

No entanto, na longa provação da doença incapacitante que atingia o seu corpo, a religiosa nunca perdeu a fé no Senhor e continuou a confiar-se a Jesus e à Mãe Celestial. Ela revelou:

“A ferocidade daquele mal nunca derrotou a esperança, nunca me fez perder o contato com Maria. Continuei a confiar cegamente na Virgem, sendo sua devota. Enquanto sofria terrivelmente, em meu coração, me sentia livre, alegre, cheia de fé”.

Essa, de fato, foi a primeira graça que ela recebeu: a paz do coração. Ela não amaldiçoou sua história; ofereceu-a e rezou com a alma serena.

Peregrinação a Fátima

Apesar das dores terríveis, a freira decidiu ir em peregrinação a Fátima, pois sentiu que Nossa Senhora a chamava.

Os médicos a aconselharam a não viajar em seu estado, mas a irmã María insistiu. Ela não queria desistir.

“Alguém do grupo que ia partir para Fátima disse que a presença de uma doente tão grave os impediria de chegar ao destino. Respondi que morreria aos pés de Maria. Mas estava tudo bem para mim ir.”

O voo atrasou e a freira decidiu ir rezar na capela do aeroporto.

“Ali vi uma cruz com um Cristo estilizado que me impressionou particularmente. E me ocorreu espontaneamente dirigir-me a Jesus, dizendo: Jesus, eu também estou naquela cruz… Vou para tua mãe, mas não me ouças, escuta sempre a tua mãe”.

Uma canção em homenagem a Maria

Já em Fátima, os peregrinos reuniram-se para jantar, mas a Irmã María Fabiola não estava bem. Ela queria ir visitar o santuário, mas não foi possível. Assim, no saguão do hotel, decidiu cantar uma canção em homenagem a Nossa Senhora e convidou os demais hóspedes a fazer o mesmo.

“Havia uma energia especial no ar. Eu me lembro bem”, recorda a religiosa.

26 de abril de 1988: sua vida mudou

No dia seguinte, 26 de abril de 1988, a freira finalmente foi à igreja para ver a Virgem de Fátima. E aí o milagre aconteceu.

Com palavras cheias de admiração, emoção e gratidão, Irmã María Fabiola conta:

“Concentrei-me na missa e, no momento da consagração, senti uma dor insuportável. Eu estava prestes a desmaiar e estava convencida de que iria morrer. Só consegui gaguejar: ‘Deus, estou em suas mãos’. Quando o padre levantou a hóstia, a dor desapareceu repentinamente, como se um interruptor a tivesse desligado. Não pensei no milagre. Eu estava feliz por estar bem. Nossa Senhora de Fátima me tomou nos braços e me deu a graça de me curar.”

Um “milagre”

Irmã María não confidenciou a ninguém o que havia vivido. Ele permaneceu em silêncio para desfrutar de seu súbito bem-estar redescoberto.

Depois disso, comia com todos sem se sentir mal, participava de viagens e excursões, parou de tomar remédios.

Ao voltar para casa, seu médico lhe disse que ela havia se recuperado totalmente, que tinha sido um “milagre”:

“Voltei a Fátima para agradecer a Nossa Senhora, para contar às pessoas o que tinha acontecido comigo, para falar como o Senhor usa os pobres como eu, como Deus cura o corpo, mas sobretudo o coração, como Ele nos mostra o caminho até uma graça. Porque o milagre é, antes de tudo acreditar, Nele, no Seu Amor”.




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