Ope. Zezinho afirmou, via rede social, que os promotores do aborto não descansam e, portanto, nós, defensores da vida, também não podemos nos acomodar. O sacerdote escreveu:
“Voltar a escrever sobre o aborto, para quê?
Porque os promotores do aborto estão outra vez defendendo-o e sempre voltam a defendê-lo. Se eles não descansam, nós também não descansamos.
Na questão do aborto, quem é a favor tem dezenas de argumentos para matar o feto indesejado! Afinal, o sujeito costuma ser inteligente, tem boca, é militante, pode argumentar, tem advogados e juízes e uma parte da imprensa. Quando os pró-aborto querem, eles acabam vencendo. É como numa guerra tipo Rússia e Ucrânia. O mais forte não explica. Invade e mata porque quer aquele território que um dia foi seu.
Quem é contra o aborto também tem dezenas de argumentos contra! Mas, neste caso, estão defendo o feto condenado. Também há milhões de escritores, religiosos, jornalistas e políticos, advogados e juízes que querem o feto vivo. Foi concebido, não pertence mais ao casal. Aquele feto tem o direito de nascer! Ao casal cabe protegê-lo!
É isto que os pró-morte do feto não aceitam. Dizem que o corpo é da mulher, mas esquecem que aquele corpo diminuto não é da mulher. É do feto! Então fazem passeatas e marchas em favor da mulher que não quer o feto.
E do outro lado há milhares, talvez milhões que defendem o direito do feto que não fala, mas seu argumento é contundente: EU JÁ EXISTO E QUERO VIVER!
Mas a pergunta incômoda permanece: quem morre e quem mata esta vida humana? Afinal, não é feto de cachorro ou de mico-leão. Se deixar viver, um dia pode ser uma solução para milhares de pessoas. Ninguém sabe como será o futuro desta vida armazenada num ventre de mulher!
Já os que matam e a extraem daquele ventre estão brincando de Deus. Decidem matar uma vida inocente porque, no momento, ainda é apenas um pedaço de carne de menos de dez centímetros. Mas são os mesmos que deixam viver as outras vidas daquela mesma casa, inclusive os pets e até as lagartixas que passeiam por telhados e paredes comendo moscas e vidas de estimação!
Ao humano de dez centímetros, matam-no antes que ele cresça. Fazem o mesmo com ratos e baratas…
E se alguém defende esta vida é chamado de retrógrado! Mas o retrógrado é quem faz o que os gregos e romanos faziam há 2.000 anos, antes de Jesus, que veio para resgatar o que estava condenado a morrer!
No fundo é a eterna questão de quem deve morrer e quem é o assassino”.