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Bispo exilado lamenta expulsão das Missionárias da Caridade da Nicarágua

Publicada em 30/06/22 às 13:20h - 21 visualizações

por MANÁGUA, 30 jun. 22 / 10:25 am (ACI)


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 (Foto: MANÁGUA, 30 jun. 22 / 10:25 am (ACI))

MANÁGUA, 30 jun. 22 / 10:25 am (ACI).- Dom Silvio José Báez, bispo nicaraguense exilado em Miami, EUA, lamentou a decisão do regime de Daniel Ortega, presidente da Nicarágua, de expulsar as Missionárias da Caridade fundadas por santa madre Teresa de Calcutá.

Através do Twitter, dom Báez, bispo auxiliar de Manágua, Nicarágua, escreveu: “Me deixa muito triste que a ditadura tenha forçado as irmãs Missionárias da Caridade de Teresa de Calcutá a abandonar o país”.

“Nada justifica privar os pobres de cuidados de caridade”, disse ele.

Báez disse que ele é “uma testemunha do serviço amoroso que as irmãs prestavam. Deus as abençoe".

Filiberto Rodríguez, deputado na Assembleia Nacional da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), liderada por Daniel Ortega, pediu o fechamento de 101 organizações não governamentais (ONGs) no país, incluindo a Associação Missionárias da Caridade.

A iniciativa promovida pelos partidários de Ortega poderá ser aprovada nos próximos dias na Assembleia Nacional, órgão legislativo da Nicarágua, onde a FSLN tem ampla maioria: 75 dos 90 deputados pertencem ao partido de Ortega.

O ataque às Missionárias da Caridade, que atendem os mais pobres da Nicarágua, soma-se aos mais de 190 ataques do regime de Daniel Ortega contra a Igreja Católica compilados no relatório “Nicarágua: uma igreja perseguida? (2018-2022)” da advogada Martha Patricia Molina Montenegro, integrante do Observatório Pró-Transparência e Anticorrupção.

Ortega está no poder há 15 anos sem interrupção.

O próprio Ortega atacou repetidamente o clero e os bispos católicos, classificando-os como "terroristas", "demônios em batina", e "golpistas".

Padres e bispos católicos denunciaram sofrer assédio e perseguição nas mãos da polícia do regime de Ortega.

"Minha vida tem sido continuamente ameaçada", disse dom Báez, um dos maiores críticos do regime de Ortega. Em abril de 2019, a pedido do papa Francisco, o bispo deixou a Nicarágua.




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