A distribuição da segunda dose da vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a empresa chinesa SinoVac contra a Covid-19, começa a ser distribuída nesta quarta-feira (3), em Belo Horizonte, para aplicação em profissionais da saúde que trabalham em hospitais e serviços de urgência.
Vacina contra Covid-19 em Belo Horizonte: veja quem pode ser vacinado hoje e o que fazer
Veja quantas doses da primeira remessa cada município recebeu
Na primeira remessa de CoronaVac, BH recebeu 135 mil doses. A principal preocupação de profissionais da saúde é a quantidade, considerada insuficiente para esta fase.
A segunda dose da CoronaVac precisa ser tomada em um intervalo de 14 a 28 dias. A vacinação começou em 18 de janeiro.
Foi o caso da técnica em enfermagem Maria Bonsucesso, de 57 anos, que foi primeira mineira a ser vacinada contra o coronavírus.
Cecé, como ela é conhecida, recebeu a informação de que seria vacinada no Hospital Eduardo de Menezes, no bairro Bonsucesso, na Região do Barreiro, onde ela trabalha, mas que o prazo foi adiado.
O cronograma de vacinação da segunda dose é de responsabilidade de cada unidade de saúde.
Balanço
Segundo último balanço de vacinação divulgado pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), até o momento, 63.828 pessoas receberam a primeira dose na capital.
Vale lembrar que é somente após receber duas doses da CoronaVac que a pessoa fica realmente imunizada contra a Covid-19 – e só após duas semanas da aplicação da segunda dose.
Neste momento, estão sendo vacinados principalmente os trabalhadores de saúde, ou seja, são as equipes volantes responsáveis pela vacinação; profissionais dos 49 hospitais (públicos, filantrópicos, privados) da cidade; profissionais das nove unidades de pronto atendimento e do Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu).
Prioridade
Assim como na primeira remessa de vacinação, as doses são reservadas para os grupos prioritários. São eles:
100% dos trabalhadores lotados nos 152 centros de saúde do município;
Moradores e profissionais (cuidadores, equipe de enfermagem, auxiliar de serviços gerais e quem realiza a manipulação dos alimentos) que atuam em todas as instituições de longa permanência para idosos (ilpis);
100% dos trabalhadores lotados nos 16 centros de referência em saúde mental (adulto, álcool e outras drogas e infantil);
Moradores e profissionais (cuidadores, equipe de enfermagem, auxiliar de serviços gerais e quem realiza a manipulação dos alimentos) dos serviços de residência terapêutica (SRT);
Moradores acima de 18 anos e profissionais (cuidadores, equipe de enfermagem, auxiliar de serviços gerais e quem realiza a manipulação dos alimentos) das residências inclusivas (para pessoas com deficiência institucionalizadas).