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Cardeal Dolan: Aborto será um tema crucial para católicos também diante do governo Biden

Publicada em 14/01/21 às 09:42h - 24 visualizações

por NOVA IORQUE, 14 jan. 21 / 09:31 am (ACI)


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 (Foto: Embrião 9 a 10 semanas. Crédito: Flickr Lunar Caustic (CC-BY-SA-2.0))

NOVA IORQUE, 14 jan. 21 / 09:31 am (ACI).- O Arcebispo de Nova York, Cardeal Timothy Dolan, explicou em uma coluna publicada em 13 de janeiro porque os católicos não se envergonham de estar "preocupados demais" com o aborto, especialmente no contexto do próximo governo de Joe Biden.

Relembrando uma conversa com um político que lhe perguntou “por que os católicos são tão obcecados com o aborto?”, o Arcebispo de Nova York explicou que “na realidade, somos obcecados pela dignidade da pessoa humana e pela santidade de toda vida humana. Sim, a vida inocente e indefesa do bebê no ventre, mas também a vida do prisioneiro condenado à morte, do imigrante, dos idosos frágeis, dos pobres e dos doentes”.

“Na verdade”, diz o Cardeal Dolan na coluna publicada na Catholic New York, “este não é um tema exclusivamente 'católico', mas de direitos humanos. Não aprendemos que o aborto é horrível nas aulas de religião, mas em Biologia e em nossos cursos sobre a tradição dos 'direitos inalienáveis' na história dos Estados Unidos".

“Como podemos manter uma cultura que rejeita a violência, a exclusão, o suicídio, o racismo, a injustiça e a insensibilidade para com os necessitados, se aplaudimos, permitimos, pagamos e promovemos a destruição dos mais desamparados, o bebê no útero?", perguntou.

O Cardeal Dolan lembrou que "os partidários do aborto nos garantiram há quarenta e oito anos", com a sentença Roe vs. Wade, que o aborto permaneceria seguro, legal e pouco comum. "Até aqui as garantias! Só nos acostumamos. O aborto continua sendo o assunto mais controverso em nossa política, e as pesquisas mostram que a maioria dos norte-americanos quer restrições ao seu uso inquestionável e não quer que seus impostos paguem por isso", assinalou.

“Estamos ainda mais 'obcecados' agora, pois nosso novo presidente, a quem desejamos tudo de bom e que fala com admirável sensibilidade sobre a proteção dos direitos dos mais fracos e ameaçados, concorreu em uma plataforma que apoiava avidamente essa espantosa pena capital para os bebês inocentes não nascidos”, acrescentou.

"Ainda estamos todos encolhidos com a violência assustadora da semana passada em Washington. Essa agitação se tornou ainda mais repugnante, pois foi aparentemente encorajada por aquele que jurou defender a Constituição e o Estado de Direito, e porque destruiu o próprio prédio projetado para ser um santuário de segurança, razão, cortesia e decoro”, acrescentou o Cardeal.

Finalmente, agradeceu ao presidente eleito Joe Biden por "nos lembrar que o alvoroço que vimos não representa os Estados Unidos" e concluiu perguntando se podemos esperar "que a violência diminua" e que "o caráter sagrado de toda vida e a dignidade da pessoa humana será revivida, e que o santuário do útero estará fora dos limites de uma invasão violenta".

Publicado originalmente em CNA. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.




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