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Onda roxa: Zema impõe restrições de circulação a duas regiões de Minas

Publicada em 04/03/21 às 09:06h - 29 visualizações

por Por GABRIEL RODRIGUES


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 (Foto: google imagem)

As restrições mais severas terão validade de 15 dias e serão aplicadas nas regiões Noroeste e Triângulo Norte


O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), confirmou a criação da onda roxa no programa Minas Consciente, mais restritiva que as demais, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (3). A medida atingirá as regiões Noroeste e Triângulo Norte e abrangerá 60 cidades a partir de amanhã, incluindo as cidades Uberlândia e Patos de Minas. Juntas, as regiões abrangem cerca de 2 milhões de pessoas, cuja circulação será restringida.  

Ela será obrigatória mesmo para as cidades que não tenham aderido ao programa e durará, em princípio, 15 dias. As regiões Triângulo Sul, Norte e Leste do Sul, na onda vermelha, estarão em observação nos próximos dias para avaliação se será necessário incluí-las na fase mais restritiva. 

A medida proibirá a circulação de pessoas e veículos que não estejam se locomovendo para atividades essenciais, estabelecerá toque de recolher entre as 20h e as 5h e tornará proibidos encontros de pessoas que não vivem na mesma casa, inclusive se forem familiares. Mais detalhes sobre as medidas, como as punições que pessoas que as desobedeçam receberão, serão publicadas pelo governo do Estado nesta quinta-feira (4). 

Durante a coletiva, o governador disse ter sido comunicado pelo Ministério da Saúde que, nos próximos dois meses, a quantidade de vacinas encaminhadas deve dobrar, o que ele acredita que levará a um alívio na ocupação de leitos. Até lá, afirmou, restrições mais rígidas serão necessárias. "Nos últimos dias, em algumas regiões, caso a curva da pandemia permaneça, teremos um colapso. E não podemos deixar acontecer em Minas o que assistimos em outros locais, a desassistência generalizada. Não há mais médicos, já fizemos chamamentos e não há profissionais de saúde para atender a qualquer ampliação de UTIs que venham a acontecer. Quem trabalha na saúde está em exaustão", disse Zema.

A mudança ocorre pouco mais de um mês após o governo estadual relaxar regras do programa Minas Consciente, permitindo que mais atividades funcionassem nas cidades adeptas ao projeto mesmo na onda vermelha do programa, até então a mais restritiva. Na perspectiva do secretário estadual da Saúde, Carlos Eduardo Amaral, a decisão anterior não se relaciona ao aumento de casos no Estado, uma vez que o agravamento da crise é nacional.

O governador lembrou que, nesta quarta-feira, Minas teve o segundo maior dia com mais mortes registradas em 24 horas desde o início da pandemia — foram contabilizados 227 novos óbitos, somando 18.872 mortos. "Tivemos mais um dia triste e estamos assistindo a uma segunda onda da pandemia muito mais intensa do que a primeira. Há um ano, foi criado o modelo de que a onda chegaria a determinado patamar e depois iria decair. Isso aconteceu, mas o que ninguém previu é que uma segunda onda, mais intensa, viria logo em seguida. Isso aconteceu, provavelmente, por termos um vírus mutante diferente do primeiro", continuou o governador, em referência às novas variantes do patógeno, que já circulam em Minas e parecem ser mais transmissíveis.

A decisão de apertar as medidas restritivas vai ao encontro de uma carta aberta divulgada na segunda-feira (1º) pelo Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), do qual o secretário de Minas é vice-presidente. Ela pede que Estados adotem medidas restritivas contra a pandemia e sugerem toque de recolher nas cidades das 20h às 6h. De acordo com levantamento da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 18 Estados e o Distrito Federal têm ocupação de leitos de UTI para Covid-19 acima de 80%, o que significa um agravamento simultâneo da pandemia em todo o país, na avaliação da entidade.

Atualmente, a ocupação de leitos de UTI em Minas é de 74% e de enfermaria, 68,5%. Em algumas cidades mineiras, o sistema de saúde aproxima-se do colapso, como em Montes Claros, na região Norte, onde os leitos clínicos do SUS chegam a uma ocupação de 97%.

Esta matéria foi atualizada às 21h47.




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