Jesus é amor. Não só isso, Jesus é amável. Ele cuida de nós. E, podemos elencar, pelo menos, 10 formas pelas quais ele nos corteja:
Odiamos a morte. A morte é o maior medo que temos e a notícia que não queremos ouvir. É a perigosa obsessão de quem pensa demais a respeito e a perigosa negação de quem a ignora. Causar a morte é nosso pior crime e ressuscitar da morte seria nosso ato mais heróico. Isso faz de Jesus o nosso maior herói.
Todo mundo adora ouvir notícias de gravidez. Saber que alguém que amamos é esperado nos tira de nós mesmos e nos dá esperança para o futuro. Na Anunciação, o Verbo se fez carne por meio de um anúncio de gravidez tão emocionante que o repetimos continuamente no Angelus.
Todo mundo adora bebês. Qualquer pessoa que já teve um filho sabe que pode passar horas olhando para uma criancinha. Podemos passar horas de adoração olhando para Jesus na manjedoura também – e, pelo menos quando o contemplamos, ele está sempre dormindo, sorrindo nos braços de sua mãe, ou silenciosamente descansando nos braços de Simeão.
Somos fascinados por Jesus, o menino encontrado no Templo ou trabalhando com seu pai, José. Mas São João Henry Newman dá um passo adiante. Ele diz que se nossa tristeza pelos eventos da Paixão esfriar, devemos pensar em uma criança inocente sendo submetida ao que Jesus sofreu. Isso mostra o verdadeiro horror do que aconteceu a Jesus, que mesmo sendo adulto era mais inocente do que qualquer criança.
Newman deu outro conselho: você também pode pensar em um professor idoso e bondoso sujeito à Paixão. Amamos os mentores porque eles nos dão dignidade, colocando toda a sua sabedoria à nossa disposição. Jesus é o mentor final; o próprio Deus vindo para esbanjar atenção para conosco.
Quando Jesus cura as pessoas nos Evangelhos, elas querem falar ao mundo sobre ele – e falam, de forma que ele mal consegue passar por entre as multidões. Quando ele nos cura, devemos fazer o mesmo. Sobretudo porque é o nosso coração que ele cura – ajudando-nos finalmente a encontrar a totalidade e a paz que pensávamos ter perdido para sempre.
Jesus Cristo tomou o lugar daquilo em que todos nos concentramos em um banquete – a própria refeição. Mais do que isso, ele ocupou o lugar das maiores e mais desejadas refeições de todos os tempos: o Cordeiro Pascal que salvou o povo de Deus.
Uma das coisas mais difíceis que a maioria das pessoas enfrenta na vida é a morte do pai ou da mãe. Os pais deram tanto a você que dói, terrivelmente, perdê-los: eles deram a você sua própria vida, sacrificaram seu tempo e recursos por você e esbanjaram atenção para com você. Jesus não apenas é tudo isso em um grau ainda maior, mas no final ele morreu em nosso lugar.
O diabo é o acusador, que nos induz a pecar, nos denuncia e nos define pelo nosso pecado quando caímos. Por outro lado, Jesus é o advogado que nos pede para não pecar, que se levanta por nosso verdadeiro eu. Ele até chama o Espírito Santo para que fique ao nosso lado.
Mas todos os seus grandes gestos podem empalidecer um pouco ao lado do presente mais surpreendente de todos. Antes de morrer, Jesus, a Segunda Pessoa da Trindade, disse: “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamei-vos de amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai vos dei a conhecer.””