A volta às aulas presenciais em Belo Horizonte teve pouco movimento nesta segunda-feira (3). Na Emei do bairro Carlos Prates, havia apenas movimentação de funcionários, e na Emei da rua dos Timbiras, no Lourdes, poucos pais levaram seus filhos à escola.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sindrede-BH) informou que entre 65% e 70% dos servidores aderiram à greve sanitária.
A reportagem questionou a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) sobre a taxa de adesão dos estudantes às aulas presenciais é aguarda uma resposta.
Uma professora da Emei Piratininga, em Venda Nova, foi afastada por suspeita de infecção pelo coronavírus. Ela entrou em contato com a filha, que testou positivo para a Covid-19. De acordo com a Secretária Municipal de Saúde, o caso não configura surto.
Kátia Kayashima levou o filho Ian Kayashima, de 5 anos, à Emei da rua dos Timbiras. "Está sendo bem gratificante, ele ficou em casa sozinho durante um ano. Eu faço parte da comissão aqui da escola, e a unidade está bem preparada para receber os alunos", diz.
O retorno ao ensino presencial nesse primeiro momento está autorizado para crianças de até 5 anos e 8 meses. Por parte dos estudantes, a volta às aulas presenciais é opcional, e quem preferir pode seguir no ensino remoto.
O protocolo sanitário nas escolas inclui uma série de regras como:
- Uso obrigatório de máscara de funcionários e alunos, exceto para os com menos de 2 anos de idade;
- Tempo máximo de permanência do aluno na escola de quatro horas;
- Demarcação de posição fixa dos alunos dentro das salas;
- Limite de 12 alunos por sala;
- Divisão dos alunos em grupos, que se alternarão entre o ensino remoto e presencial;
- Lanches individuais devem ser realizados dentro de sala, sendo que cada aluno permanecerá na própria carteira;
Matéria em atualização