Um esquema de rachadinhas realizado em Palma, município da Zona da Mata, é alvo de investigação do Ministério Público de Minas Gerais, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Uma operação foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (18) para combater a prática de corrupção e desvios de verbas públicas.
Segundo informações do MPMG, servidores do município estariam recebendo valores superiores ao habitual e os repassando para políticos da cidade. A prática é conhecida como rachadinha.
A promotoria investigou que as verbas estariam sendo repassadas aos servidores sob o nome de “Gratificação Covid.” Ainda de acordo com o órgão, esse recurso deveria estar sendo utilizado prioritariamente no combate à disseminação da doença.
Nomeada de Phythyum, a operação está cumprindo 15 mandados de busca e apreensão em residências particulares e em órgãos públicos para os quais servidores trabalham ou estão vinculados. Além disso, foram deferidos dois pedidos cautelares de afastamento do cargo e proibição de qualquer tipo de contato de dois secretários municipais.
A reportagem entrou em contato com a prefeitura da cidade por meio do telefone, mas não foi atendida.