A Covaxin, vacina contra Covid desenvolvida pela indiana Bharat Biotech, entrou na lista de imunizantes com uso emergencial autorizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Em nota, a organização afirmou que a Covaxin atende aos padrões de proteção e que os benefícios superam os riscos da vacina.
A Covaxin, segundo a OMS, foi avaliada por um conselho de especialistas e seu uso é recomendado para maiores de 18 anos com aplicação em duas doses e intervalo de quatro semanas entre uma e outra. O uso da vacina em grávidas não foi autorizado.
A eficácia da Covaxin é de 78% após 14 dias da aplicação da segunda dose. O uso da vacina, de acordo com a OMS, é adequado para países de baixa e média renda, já que o armazenamento das doses não requer condições especiais.
Em 2021, inconsistências no processo de compra de doses da vacina Covaxin pelo governo brasileiro foram alvo de investigação pela CPI da Covid, encerrada na última semana.
Desenvolvida e fabricada pelo laboratório indiano Bharat Biotech, em colaboração com o Conselho Indiano de Pesquisa Médica (ICMR) do Instituto Nacional de Virologia (NIV)
78% (100% em casos graves)
É aplicada em duas doses, com intervalo de 28 dias entre cada uma delas
Estudos publicados sobre as fases 1 e 2 não mostram efeitos colaterais graves
Exige armazenamento de 2 a 8º C
A Covaxin usa versões inativadas do Sars-CoV-2. Essa é uma tecnologia tradicional e semelhante à utilizada pela Coronavac, do Instituto Butantan. Vacinas com vírus inativados, como a Covaxin, têm tecnologia semelhante a de vacinas da gripe, poliomielite, entre outras.
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