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Vacinação em BH: ritmo de aplicação de doses contra Covid desacelera

Publicada em 04/10/21 às 11:43h - 45 visualizações

por Por CINTHYA OLIVEIRA


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Responsabilidade. “Vacina é algo que não impacta somente o indivíduo, mas toda a comunidade”, diz Marcelo Gomes, do InfoGripe  (Foto: Foto: Cristiane Mattos)

A diminuição do quantitativo de aplicação da primeira dose é natural, diz Secretaria Municipal


Com a finalização das convocações dos adultos por faixa etária no dia 4 de setembro, o ritmo de aplicação de primeiras doses contra a Covid em Belo Horizonte caiu nas últimas semanas. Entre 17 de setembro e 1º de outubro, foram administradas 30.505 primeiras aplicações na cidade, conforme o boletim epidemiológico. Na quinzena anterior, haviam sido 53.755. Comparando os dois períodos, a queda é de 44%.

A Secretaria Municipal de Saúde afirma que a diminuição do quantitativo de aplicação da primeira dose é natural, considerando que quase todo o público-alvo elegível para a vacinação já foi chamado para tomar a primeira dose da vacina contra a Covid-19 – restam ainda os adolescentes de 12 a 16 anos. A pasta diz ainda que o município já aplicou mais de 3 milhões de doses, atingindo a marca de 51,2% do público-alvo com esquema vacinal completo.

Mas sempre há um percentual de adultos não vacinados a ser atraído para a imunização, e o chamamento desse público não pode parar. Um exemplo de que é possível ter bons números mesmo após encerrado o processo de chamamento por faixa etária é o município do Rio de Janeiro. Na repescagem realizada no dia 25 de setembro, a cidade bateu recorde de vacinações, com mais de 120 mil doses aplicadas. O chamariz foi a escolha. Apenas nessa data, a população pôde escolher o tipo de imunizante.

O pesquisador gaúcho Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), acompanhou de perto as estratégias do Rio de Janeiro para alcançar bons índices de imunização – cerca de 98% da população estaria imunizada, segundo a prefeitura, que não leva em conta o percentual de moradores de outras cidades que foi vacinado na capital fluminense.

De acordo com o especialista em saúde pública, o sucesso do Rio está em adotar várias estratégias para incentivar a imunização, sendo a principal delas oferecer horários mais flexíveis, especialmente aos finais de semana.

“Temos que parar para pensar que as pessoas adultas, na maioria das vezes, possuem empregos e precisam conversar com o empregador para poder sair para se vacinar, o que nem sempre é fácil. E, quando vemos o emprego informal, é mais complicado ainda, é preciso oferecer mais opções de horários”, explica Gomes, acrescentando que a questão dos horários dos postos é um gargalo verificado em nível nacional.

Ele explica ainda que houve grande investimento em comunicação social, com cartazes, inserções em rádio e mídias sociais. “Quando (a vacinação) chegou aos adolescentes, foi adotada uma linguagem específica para essa população, fazendo ganchos com séries e filmes famosos para esse público”, exemplifica o pesquisador, lembrando que o Rio também adotou o passaporte da vacina, que impede não vacinados de entrar em clubes, academias, cinemas, teatros e espaços turísticos.

“Esta é a cartada final. É quando o poder público deixa claro que viver em sociedade traz benefícios, mas também algumas responsabilidades. E vacina é algo que não impacta somente o indivíduo, mas toda a comunidade”, afirma Marcelo Gomes.

Não é possível comparar taxas entre municípios

Pesquisador da Fiocruz, Marcelo Gomes explica que não é possível fazer comparativos de porcentagens de vacinação entre as cidades, porque os municípios mudaram muito desde o último Censo, realizado em 2010 – a principal base de dados populacionais do país. Além disso, os cálculos variam entre as prefeituras.

Belo Horizonte, por exemplo, divulga seu nível de vacinação – 78% do público com mais de 12 anos com ao menos uma dose – considerando um percentual de 19% de vacinação de moradores do interior entre os adultos. Se esse fator for desconsiderado, BH estaria com uma taxa de 97% da população adulta vacinada, como sugere o painel do Vacinômetro da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).

Em São Paulo, não há divulgação de quantos moradores de outras cidades foram vacinados. Dessa forma, a cidade acaba ficando com uma taxa superior a 100% de doses aplicadas em relação à população. No Rio, a informação é que 98% dos maiores de 12 anos teriam sido vacinados, mas também sem reservar a parcela dos moradores das cidades vizinhas.

“Vai ter cidade em que falta 7% da população para ser vacinada, por exemplo, mas que não consegue avançar, mesmo com todo o trabalho feito. Possivelmente, a cidade já alcançou a meta, mas seus dados estão desatualizados”, explica.

Para garantir que o público tome a vacina, a PBH diz que faz busca ativa. “As equipes de saúde, durante as visitas domiciliares, conferem a situação vacinal e também reforçam a importância da vacinação. Essa ação também é realizada durante os atendimentos nos centros de saúde e ainda por contato telefônico”, afirma. (CO)

Consulta

Veja antes. Quem pretende tomar a primeira dose da vacina tem que consultar antes a lista de postos de saúde no site da prefeitura da capital.




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