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Vacina Sputnik V: Minas pede autorização da Anvisa para importar 200 mil doses

Publicada em 25/06/21 às 11:42h - 60 visualizações

por Por LETÍCIA FONTES E ALINE GONÇALVES


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 (Foto: Pixabay)

Governo fez pedido similar a de alguns Estados do Nordeste, que já conseguiram o aval


O Governo de Minas Gerais informou, na manhã desta sexta-feira (25), que solicitou à  Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) uma autorização para importação excepcional de 200 mil doses da vacina Sputnik V, produzida na Rússia. O quantitativo é 1% da população mineira, o máximo permitido pela agência reguladora em relação a este imunizante em decisões anteriores, para outros Estados, no início de junho.

“Encaminhamos à Anvisa o pedido de autorização para a importação extraordinária da vacina russa, a Sputnik. Caso esta autorização seja emitida, o Governo de Minas já está negociando com o Fundo Soberano Russo, em estágio avançado, a aquisição de doses que vão possibilitar a imunização muito mais rápida de toda a população do estado", afirmou o governador, Romeu Zema (Novo), em nota enviada à imprensa. 

O governo também informou que a negociação com o Fundo Soberano Russo segue avançada para a compra de mais doses, caso a Anvisa permita.

A reportagem fez contato com a Anvisa para saber os prazos em relação a uma resposta ao governo de Minas Gerais, mas ainda aguarda retorno. A prefeitura de Belo Horizonte, que anteriormente havia anunciado intenção de compra deste imunizante, também foi procurada, mas ainda não retornou.

Relembre

A vacina Sputnik V recebeu liberação parcial da Anvisa, no dia 4 de junho, para ser distribuída sob condições específicas e em quantidade limitada em seis Estados (Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí e Sergipe). Poderão ser importadas doses para 1% da população de cada um dos Estados, totalizando 928 mil vacinas, incluindo a segunda aplicação.

A vacina havia tido seu pedido para uso emergencial no Brasil negado anteriormente pela Anvisa, devido à falta de dados.

Veja detalhes sobre a Sputnik V

- Fabricante: Instituto Gamaleya (Rússia) e Laboratório União Química (Brasil)

- Eficácia: 91,7%, segundo estudo da Lancet, e 97,6%, segundo Instituto Gamaleya

- Intervalo entre as doses: aplicada em duas doses com intervalo de 21 dias

- Efeitos colaterais: comuns, semelhante à gripe, dor de cabeça, fadiga, reações no local da injeção

- Armazenamento: a temperatura de armazenamento varia entre 2 e 8 graus, permitindo que seja mantida em refrigerador convencional sem a necessidade de investimento em infraestrutura adicional da cadeia de frio

- Como funciona: o imunizante usa tecnologia de vetor viral, que insere um pedaço do coronavírus dentro de um adenovírus (vírus de resfriado), que funciona como vetor para ensinar o sistema imune a se proteger contra o Sars-Cov-2. No caso da AstraZeneca e da Janssen, é um adenovírus e, na Sputnik V, dois adenovírus diferentes. Na primeira dose, um adenovírus leva a proteína S para dentro das células humanas, o que causará uma resposta imune do organismo, que começa a criar defesa contra a proteína e, consequentemente, anticorpos contra o coronavírus. Na segunda dose, entra em cena outro tipo de adenovírus, que fará o mesmo papel, mas ao mesmo tempo tende a ser o diferencial mais assertivo do imunizante.




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