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Minas faz operação para entregar Coronavac, AstraZeneca e Pfizer às cidades

Publicada em 11/05/21 às 10:12h - 23 visualizações

por Por DA REDAÇÃO


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Minas recebe o 18º lote de imunizante  (Foto: Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini / fotos públicas)

Algumas das doses serão usadas para iniciar a aplicação da segunda dose que está atrasada


Com três tipos de vacinas diferentes contra a Covid-19 para distribuir aos municípios mineiros, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) teve que montar uma operação especial. Hoje, o Estado tem doses da Coranavac, AstraZeneca e Pfizer.

Nesta segunda-feira (10), a distribuição do 18º lote teve início. As Unidades Regionais de Saúde (URS) de Belo Horizonte, Ponte Nova, Juiz de Fora, São João del-Rei, Barbacena, Itabira, Divinópolis e Sete Lagoas já retiraram, na Central Rede de Frio do Estado, doses da Coronavac e da AstraZeneca. 

A partir das 8 horas de terça-feira (11), a entrega das vacinas vai acontecer, por avião, para as rotas de Governador Valadares, Pedra Azul, Diamantina, Montes Claros, Uberlândia, Unaí, Alfenas, Patos de Minas, Ubá, Manhuaçu, Ituiutaba e Uberaba.

De acorod com o Estado, as 100.200 doses de Coronavac disponíveis serão usadas para dar continuidade à aplicação da 2ª dose em idosos de 65 a 69 anos e de 60 a 64 anos. Já as 396.500 doses da AstraZeneca serão destinadas a pessoas com comorbidades e para a continuidade de imunização de Forças de Segurança e de Salvamento, grávidas e mães que acabaram de dar à luz.

Ainda dentro da 18ª remessa enviada pelo Ministério da Saúde, Minas recebe, nesta noite, o imunizante da Pfizer. São 112.320 doses que chegarão a partir das 20h no Aeroporto de Confins e serão encaminhadas para a Rede de Frio do Estado para inspeção. Na terça-feira, as vacinas da Pfizer serão transportadas a -25 graus para a Rede de Frio de Belo Horizonte, onde ficarão acondicionadas a -70 graus, conforme orientação do Plano Nacional de Imunização (PNI), para garantir a durabilidade de até seis meses.

Para garantir a distribuição rápida das vacinas, o governo conta com apoio das Forças de Segurança e Salvamento, que disponibilizam aeronaves do Batalhão de Operações Aéreas (BOA), do Corpo de Bombeiros (CBMMG), da Polícia Militar (PMMG), além de efetivo terrestre da Polícia Civil (PCMG) para escola de insumos.

Acompanhe o quantitativo de cada remessa

1ª remessa
577.480 doses da CoronaVac em 18/1/2021

2ª remessa
190.500 doses de AstraZeneca em 24/1/2021 

3ª remessa
87.600 doses da CoronaVac em 25/1/2021

4ª remessa
315.600 doses da CoronaVac em 7/2/2021

5ª remessa
220.000 doses da AstraZeneca e 137.400 doses da CoronaVac em 23/2/2021

6ª remessa
285.200 doses da CoronaVac em 3/3/2021

7ª remessa
303.600 doses da CoronaVac em 9/3/2021

8ª remessa
509.800 doses de CoronaVac em 17/3/2021

9ª remessa
86.750 doses da AstraZeneca e 455.800 doses da CoronaVac em 20/3/2021 

10ª remessa
116.600 doses de AstraZeneca e 359.000 doses de CoronaVac em 26/3/2021 

11ª remessa
73.250 doses de AstraZeneca e 943.400 doses de CoronaVac em 1/4/2021 

12ª remessa
257.750 da AstraZeneca e 220.400 da CoronaVac, em 8/4/2021

13ª remessa
426.000 da AstraZeneca e 275.200 da CoronaVac, em 16/4/2021

14ª remessa
316.750 doses da AstraZeneca e 73.800 da CoronaVac, em 23/4/2021

15ª remessa
578.000 doses da AstraZeneca e 11.800 doses da CoronaVac, em 29/4/2021

16ª remessa
30.400 doses da CoronaVac, em 1/5/2021 e 676.250 doses da AstraZeneca, em 3/5/2021

17ª remessa
50.310 doses da Pfizer, em 3/5/2021

18ª remessa
396.500 doses da AstraZeneca, em 6/5/2021, 100.200 doses da Coronavac, em 8/5/2021, e 112.320 doses da Pfizer, em 10/5/2021 

Covid: Vacinação no Brasil

Até o momento, o país utilizou apenas três vacinas diferentes na campanha de imunização contra Covid (Coronavac, Astrazeneca e Pfizer), que se iniciou, em 18 de janeiro, por grupos prioritários, como idosos, forças de segurança e salvamento e pessoas com comorbidades. Essas vacinas necessitam da aplicação de duas doses para imunização, e não há nenhuma pesquisa, por ora, que tenha testado eficácia ou segurança em larga escala quando dois imunizantes diferentes são administrados. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que é necessário vacinar de 60% a 70% da população para frear a propagação do vírus. As vacinas usadas no Brasil possuem características específicas, mas ambas têm eficácia e segurança contra o coronavírus. A Coronavac é feita com o vírus inteiro, só que inativado ("morto"). A vacina tem todas as proteínas do vírus, não só a proteína S, que ele usa para infectar as nossas células. Com isso, o corpo que recebe a vacina com o vírus — já inativado — começa a gerar os anticorpos necessários no combate da doença. A eficácia da Coronavac para casos sintomáticos é de 50,7%, sendo que pode chegar a 62,3% se houver um intervalo de mais de 21 dias entre as duas doses da vacina. Já a Astrazenca é produzida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, e usa um outro vírus (adenovírus) para carregar parte do material genético do coronavírus dentro do corpo. Este adenovírus carrega em si as instruções para a produção de uma proteína característica do coronavírus, conhecida como espícula. Ao entrar nas células, o adenovírus faz com que elas passem a produzir essa proteína e a exiba em sua superfície, o que é detectado pelo sistema imune, que cria formas de combater o coronavírus e cria uma resposta protetora contra uma infecção. Ela tem eficácia de 76% contra casos sintomáticos. A vacina da Pfizer usa o material genético do coronavírus (RNA), que é o que vai dar as instruções para que a célula faça a proteína S do vírus. Diferente das outras, esse material genético não é levado por outro vírus, e sim por outros tipos de transportadores, que podem ser "sacolas de gorduras", os lipossomas. Os imunizantes criados a partir da replicação de sequências de RNA torna o processo mais barato e mais rápido. A Pfizer pode, inclusive, ser aplicada em pessoas a partir de 16 anos de idade, e os estudos de fase 3 apresentaram eficácia global de 95% de eficácia em toda população.

Covid: Veja os sintomas mais comuns

É possível estar com a doença e ficar assintomático, mas também há diferentes sintomas relatados entre pessoas que estão com coronavírus. De acordo com o Ministério da Saúde, os mais comuns, em casos leves, são tosse, dor de garganta e coriza, seguido ou não de anosmia (perda de olfato), ageusia (perda do paladar), diarréia, dor abdominal, febre, calafrios, dores musculares, fadiga e/ou dor de cabeça. Em casos moderados da doença, a tosse e a febre podem se tornar persistentes, e aparecem sintomas como prostração, diminuição do apetite e pneumonia. Em casos mais graves, segundo o Ministério da Saúde, são relatados desconforto respiratório ou pressão persistente no tórax, além de saturação de oxigênio menor que 95% em ar ambiente e coloração azulada de lábios ou rosto.

Mortes por Covid

Até 10 de maio, mais de 422.000 pessoas haviam morrido no Brasil em decorrência da Covid-19 desde o início da pandemia. O ranking de Estados com mais mortes pelo coronavírus é liderado por São Paulo, seguido por Rio de Janeiro e Minas Gerais. As unidades da Federação com menos óbitos são Roraima, Amapá e Acre. Considerando o número de registros em 24 horas, o recorde de mortes em um dia no Brasil foi 4.249 óbitos, em 8 de abril. Já o recorde de Minas Gerais, com 508 mortes em 24 horas, foi no dia 7 de abril. A primeira morte pelo novo coronavírus no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, ocorreu no dia 12 de março de 2020: uma mulher de 57 anos, que veio a óbito em um hospital em São Paulo. No mundo, a primeira morte (de um homem de 61 anos) foi registrada oficialmente em 9 de janeiro de 2020 em Wuhan, na China.

Prevenção ao coronavírus

Manter o distanciamento social, evitando aglomerações, e usar máscara de qualidade e de maneira adequada quando precisar sair de casa são formas eficientes de se prevenir contra o coronavírus. Outros cuidados fundamentais, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, são: lavar as mãos com frequência, usando sabão e água ou álcool em gel; evitar tocar olhos, nariz ou boca; cobrir o nariz e boca com braço dobrado ou lenço ao tossir ou espirrar. O Ministério da Saúde reforça que é fundamental manter a limpeza e desinfeção de ambientes e objetos, como brinquedos e celulares, e isolar casos suspeitos e confirmados. A vacinação também é uma forma de prevenção contra qualquer doença, mas ainda não se sabe por quanto tempo cada imunizante contra o coronavírus vai proteger cada pessoa contra a infecção. Além disso, mesmo estando vacinado, cada cidadão pode se tornar um agente transmissor do vírus. Por isso, todas as medidas de profilaxia continuam válidas, por enquanto, mesmo para quem já se vacinou. 


(com Letícia Fontes e Renata Evangelista)




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