Faleceu na manhã do sábado, 6 de fevereiro, na comunidade Passionista da paróquia São Paulo da Cruz, em São Paulo (SP), o bispo-emérito da diocese de Luziânia (GO), dom Afonso Fioreze, em decorrência de câncer. Em Nota, a diocese de Luziânia, por meio do seu bispo, dom Waldemar Passini Dalbello, informa que os familiares, amigos e fiéis poderão se despedir de dom Afonso a partir deste sábado, às 18h, em missa a ser realizada na Igreja do Calvário, em São Paulo (SP).
Da capital paulista, o corpo será transladado para Colombo (PR), cidade onde residem seus familiares, com velório previsto de 6h às 9h, do domingo, 7 de fevereiro. Após a despedida familiar, o corpo segue para Luziânia, com previsão de chegada na madrugada de segunda-feira, (8). O velório segue até as às 15h, quando acontecerá o enterro na cripta da catedral Nossa Senhora da Evangelização.
Dom Afonso Fioreze nasceu em Rio Branco do Sul (PR) no dia 1° de junho de 1942, filho do casal Luiz Segundo Fioreze e Ursulina Motin. Ingressou jovem na congregação da Paixão de Jesus Cristo (Passionistas), fazendo a profissão religiosa aos 3 de fevereiro de 1964. Poucos anos depois, em 26 de julho de 1970, recebeu a ordenação sacerdotal em Rio Branco do Sul, depois de cursar Filosofia na PUC-PR e Teologia no Instituto de Teologia de Curitiba.
Antes do episcopado, exerceu as seguintes funções: Vigário paroquial e dirigente da Pastoral da Juventude na paróquia Nossa Senhora do Rosário, em Colombo, de 1970 a 1972; Vigário paroquial da paróquia Nossa Senhora do Rosário, em Pinto Bandeira (RS); Formador do Seminário Beato Galileu Nicolini e diretor da Escola Cenecista de 1972 a 1977; Vigário paroquial da paróquia São Paulo da Cruz, em Pinheiros, São Paulo (SP), de 1977 a 1993, quando assumiu cargos de governo na congregação Passionista: ecônomo provincial, por nove anos, e superior provincial, por sete anos; Em 1993, foi transferido para Porto das Caxias, Itaboraí (RJ), arquidiocese de Niterói, onde permaneceu como pároco da paróquia Nossa Senhora da Conceição e reitor do Santuário de Jesus Crucificado.
Eleito para o episcopado aos 5 de novembro de 2003, dom Afonso recebeu a ordenação no dia 15 de fevereiro de 2004, na cidade de Curitiba (PR). Escolheu como lema episcopal: “Passio Christi Urget” (A Paixão de Cristo nos impulsiona). Tendo sido apresentado como bispo coadjutor da diocese de Luziânia (GO) no dia 6 de março de 2004, foi nomeado bispo diocesano pelo Papa João Paulo II aos 15 de setembro de 2004, diante da renúncia de dom Agostinho Stefan Januszewicz.
Dom Afonso cumpriu sua missão de bispo diocesano até a aceitação de sua renúncia pelo Papa Francisco, aos 12 de julho de 2017. No dia 22 de julho daquele ano, antes de voltar à residência dos padres passionistas, em São Paulo (SP), foi celebrada na catedral Nossa Senhora da Evangelização a santa missa em ação de graças por seus 13 anos de pastoreio à frente da diocese.
Brasília–DF, 6 de fevereiro de 2021
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) manifesta pesar pelo falecimento dom Afonso Fioreze, bispo-emérito de Luziânia (GO), ocorrido neste sábado, 6 de fevereiro.
Expressamos nossas condolências aos familiares de dom Afonso, aos irmãos e irmãs da congregação da Paixão de Jesus Cristo, a todo o povo de Deus da diocese de Luziânia, e a dom Waldemar Passini Dalbello, atual bispo.
Recordar esse nosso irmão é falar de sua dedicação e preocupação com a formação do clero, além de seu incentivo à evangelização e à organização de pastoral do povo de Deus.
Agradecemos a Deus pela vida de dom Afonso e pelos seus 51 anos de ministério presbiteral, sendo quase 18 anos dedicados ao episcopado. Rogamos à Maria, Mãe da Igreja, que o acolha no Céu, junto de Deus e de todos os santos.
Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte (MG)
Presidente da CNBB
Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre (RS)
Primeiro Vice-Presidente da CNBB
Dom Mário Antônio da Silva
Bispo de Roraima (RR)
Segundo Vice-Presidente da CNBB
Dom Joel Portella Amado
Bispo auxiliar da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)
Secretário-geral da CNBB