Além disso, Silva também contou que um motorista teve o ônibus apedrejado na noite da última quinta-feira (2), na região de Venda Nova, o que também culminou para a parada até a reunião desta manhã.
" Não sabemos de onde as pedradas vieram o motorista foi levado para o hospital João XXIII, passa bem, foi mais o susto. Sabemos que quem fica no ônibus horas esperando por um ônibus que não vem também sofre", ponderou o grevista.
O motorista de ônibus Marcos Aurélio Soares, de 46 anos, faz parte do movimento "volta cobrador", ele disse que para a paralisação ser interrompida nesta sexta, o Setra deve apresentar uma proposta que atenda a categoria.
" O Setra tem que nos oferecer melhores condições. Vamos aguardar qual será a proposta de logo mais", comentou o motorista.
Já o presidente do STTRBH, Paulo César, disse que desde da última quinta-feira (2), está sendo ofertada para a população a frota mínima - 60%, e que durante toda a sexta a oferta será garantida independentemente do horário da reunião.
No entanto, o balanço da BHTrans, informou que no primeiro dia de greve houve a oferta de cerca de 30% da frota.
" Estamos cumprindo com o pedido do TRT e ofertamos a frota mínima. Os motoristas estão apreensivos com a reunião desta manhã, mas a oferta das lotações acontece. Lembro que é 60% da frota para atender toda a cidade, infelizmente os pontos ficarão cheios", disse César.