(31)993036981

NO AR

Manhã com a Pascom

Com Camila Silva

Belo Horizonte

Justiça suspende decreto da PBH e permite reabertura do comércio não essencial

Publicada em 19/01/21 às 10:54h - 44 visualizações

por Por Guilherme Pimenta, G1 Minas — Belo Horizonte


Compartilhe
 

Link da Notícia:

 (Foto: Justiça determina a suspensão de decreto que restringe comércio da capital aos serviços essenciais. — Foto: Camila Falabela/TV Globo)

Medida é válida a partir do dia 29 de janeiro; Câmara Municipal deverá discutir proposta de lei que substitua o decreto. Prefeitura disse que vai recorrer.

Uma decisão da Justiça, divulgada nesta segunda-feira (18), suspende os efeitos do decreto municipal que restringe o comércio de Belo Horizonte aos serviços essenciais. A medida começa a valer a partir do dia 29 de janeiro, com multa de R$ 50 mil em caso de descumprimento.

 

A ação foi proposta pelo deputado estadual Bruno Engler (PRTB), que saiu derrotado na disputa pela prefeitura da capital nas eleições do ano passado. O pedido, mais uma vez, leva em consideração que as decisões da atual administração do município são feitas por meio de decreto, sem passar por aprovação da Câmara Municipal, a fim de que possa ter força de lei.

 

Autor desta decisão, o juiz Wauner Batista Ferreira machado já acatou esse mesmo argumento em ações anteriores. Em uma delas, o magistrado chegou a mencionar que o prefeito Alexandre Kalil (PSD) “exerce a tirania de fazer leis por decretos, ao bel prazer dele e de seus técnicos da saúde”.

 

Juiz determina reabertura de bares e restaurantes de BH alegando 'tirania' de Kalil e 'desespero imposto pela mídia'

Pela segunda vez, Justiça autoriza a reabertura de bares e restaurantes da Abrasel em BH

Desta vez, o juiz escreveu que a emissão de decretos proibitivos é “ilegal e também abusiva”. Outro fator que foi levado em consideração pela Justiça foi a suposta queda de arrecadação da prefeitura de Belo Horizonte em 2020.

De acordo com o documento, a Comissão de Orçamento e Finanças Públicas da Câmara Municipal de Belo Horizonte estimou queda de R$ 450 milhões na arrecadação total em relação ao ano de 2019.

 

Improbidade administrativa

Embora tenha suspendido os efeitos do decreto, a Justiça considerou legítimo manter a restrição ao comércio até o dia 29 de janeiro. Além disso, determinou que a Câmara de Belo Horizonte seja citada para que, no prazo de 10 dias, possa elaborar leis que substituam os termos do decreto.

 

A decisão também pede a intervenção do Ministério Público Estadual para que, junto à Câmara dos Vereadores, possa investigar a possível prática de crimes e atos de improbidade administrativa por parte do prefeito Alexandre Kalil.

 

Em nota enviada à TV Globo, a prefeitura de Belo Horizonte informou que vai recorrer da decisão.




ATENÇÃO:Os comentários postados abaixo representam a opinião do leitor e não necessariamente do nosso site. Toda responsabilidade das mensagens é do autor da postagem.

Deixe seu comentário!

Nome
Email
Comentário
0 / 500 caracteres


Insira os caracteres no campo abaixo:








.

LIGUE E PARTICIPE

31993036981

Visitas: 545509
Usuários Online: 28
Copyright (c) 2025 - Paróquia Vitória e Antonio
Converse conosco pelo Whatsapp!